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Dilma vai a reunião do PSD para fechar aliança

Presidente fará desagravo ao partido de Kassab para ganhar tempo de TV na campanha

FERNANDO RODRIGUES DE BRASÍLIA

A presidente Dilma Rousseff fará uma deferência rara ao PSD (Partido Social Democrático), sigla criada pelo ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab. A petista irá ao encerramento de uma reunião do partido aliado, na próxima quarta-feira, em Brasília.

Nesse encontro, a direção do PSD deve formalizar o apoio ao projeto de reeleição de Dilma, em 2014.

A princípio, a ideia era que Kassab levasse a decisão até a presidente. Mas o momento político acabou exigindo que o caminho fosse invertido.

Kassab, apesar de fiel aliado do governo federal, tem sido alvo nos últimos dias de ataques do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT). Em entrevista à Folha sobre a investigação da máfia dos fiscais paulistanos, Haddad afirmou que a gestão kassabista deixou um quadro de "descalabro" na cidade.

Nesse ambiente, foi formatada a ida de Dilma até Kassab. Será um gesto público de desagravo ao ex-prefeito.

Depois do PT, o PSD será a primeira sigla a oficializar apoio à reeleição. Até agora, nem mesmo o PMDB, que detém a Vice-Presidência da República, com Michel Temer, se mexeu para formalizar a reedição da chapa em 2014.

O ato da presidente tem uma contrapartida clara. A legenda de Kassab agregará à campanha da petista o mesmo número de minutos que o PSDB, maior partido de oposição, terá na TV e no rádio na campanha de 2014.

Mesmo com as baixas recentes na Câmara, o PSD segue com 49 deputados --fator crucial na distribuição do tempo da propaganda eleitoral.

O partido fez neste ano consultas formais aos seus 27 diretórios e decidiu por maioria pelo apoio ao projeto de reeleição dilmista. O fato já era conhecido, mas precisa ser formalizado na reunião da Comissão Executiva Nacional, na próxima quarta-feira.

Estarão presentes os presidentes dos diretórios estaduais e a bancada de congressistas da legenda.

Dilma deve aparecer na hora do almoço, logo após o meio-dia. Há uma preocupação em não permitir a leitura de que a presidente faz campanha durante o expediente.


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