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Cotada pelo PSB, Eliana Calmon 'não vê mal' em concorrer

DE SALVADOR

Sondada pelo presidenciável Eduardo Campos para ser candidata a senadora pelo PSB da Bahia, a ex-corregedora do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) Eliana Calmon diz que "não conhece nada da política", mas que "não vê mal" em disputar um mandato nas eleições de 2014.

A ministra do STJ (Superior Tribunal de Justiça) é vista como um trunfo para criar um palanque forte para Campos na Bahia, tendo a senadora Lídice da Mata (PSB) como candidata ao governo.

O partido deixa no mês que vem o governo Jaques Wagner (PT) para armar um voo solo no quarto maior colégio eleitoral do país.

A ministra afirma que ainda está reticente quanto a deixar a magistratura. "Não tenho filiação, não conheço nada de política", afirmou.

Contudo, lembra a proximidade da sua aposentadoria no tribunal, prevista para setembro de 2014, para buscar novo campo de atuação.

Caso deseje disputar as eleições, Calmon terá de deixar o STJ e se filiar a um partido até abril de 2014.

Ela conta que recebeu "convites de todos os principais partidos, menos do PT".

A Folha apurou que, caso ingresse na política, seu destino deverá ser mesmo o PSB. As negociações com o partido, que incluíram conversas com Campos e Marina Silva, estão bastante adiantadas.

TJ-BA

Calmon diz que acompanha de perto as decisões do CNJ que resultaram no afastamento e na investigação dos desembargadores Mário Alberto Hirs e Telma Britto, respectivamente presidente e ex-presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, e que a decisão era esperada.

Segundo ela, o afastamento é resultado de três anos de não cumprimento de determinações feitas pelo CNJ, relacionadas a pagamento de precatórios, realização de concursos públicos e funcionamento de cartórios. "Ia fazer o quê, continuar determinando sem ter um fim?"

E criticou a defesa dos desembargadores, que alegam perseguição. "Acho que fica feio ficar jogando a culpa em cima de A ou B. A culpa é de quem não resolveu aceitar um órgão [o CNJ] que está aí para corrigir a gestão do poder Judiciário."


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