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Mal conservados, canais terão de ser refeitos

DO ESPECIAL AO INTERIOR DE PERNAMBUCO E DO CEARÁ

No interior de Pernambuco e do Ceará, a Folha encontrou quilômetros da obra de transposição do rio São Francisco que precisam ser refeitos e outros trechos em que a terra nem sequer foi rasgada.

Em Mauriti (CE), o canal parece ter sido alvo de bombardeio. O forte calor, associado à falta de uso, rachou as placas de concreto, e a terra que se acumula sobre elas demonstra que ninguém trabalha ali há muito tempo.

As obras naquele trecho eram executadas pela Delta e foram paralisadas em meados do ano passado após denúncias de corrupção envolvendo a empreiteira.

Em Floresta (PE), a situação é parecida. As placas de concreto foram remendadas em vez de serem substituídas, e há uma cratera de sete metros de extensão numa das paredes do canal. Onde a terra aparece, a vegetação toma conta.

Segundo o engenheiro Alexandre Santos, presidente do Clube de Engenharia de PE, é natural os canais racharem se não receberem água.

Quanto aos remendos, ele diz que se o reparo for bem-feito, não há problema. "Se for refeito mil vezes e não colocar água, vai rachar mil vezes."

Ao longo da obra, mesmo onde há homens e máquinas atuando, é possível acessar os canais sem impedimentos.

Sinalização e cercas de proteção são raras. No mês passado, um engenheiro da obra morreu ao cair com o carro no canal em Custódia (PE).


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