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Base aliada impede convocação de Cardozo

DE BRASÍLIA

A base aliada deflagrou ontem uma operação para blindar o ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) e impediu que a Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara o convocasse a dar esclarecimentos sobre a conduta do presidente do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), Vinicius Carvalho.

O PSDB quer explicações sobre Carvalho ter omitido que trabalhou no gabinete do deputado estadual licenciado Simão Pedro (PT-SP). Foi Pedro quem levou a Cardozo papéis sobre o cartel nas licitações de metrô e trens nos governos tucanos em São Paulo.

O requerimento foi apresentado pelo deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP) e também tratava de um suposto vazamento de informações do Cade. Com a tropa de choque do governo a postos, a comissão rejeitou a convocação.

Anteontem, a liderança do PSDB acusou o ministro de politizar as denúncias para minimizar o impacto político das prisões do mensalão.

O PSDB defende que Cardozo se afaste das investigações sobre o cartel nas licitações em São Paulo, revelado pela Siemens ao Cade. Os tucanos protocolaram ontem uma representação contra o ministro na Procuradoria-Geral da República e na Comissão de Ética Pública da Presidência da República por improbidade administrativa.

Anteontem, Cardozo atacou os tucanos e lamentou "que uma investigação séria tenha se transformado numa disputa política e eleitoral".

O ministro reafirmou que recebeu documentos das mãos de Pedro, secretário de Serviços da Prefeitura de São Paulo, em maio. Segundo ele, o deputado licenciado foi até sua casa, num domingo, entregar o material. A denúncia, com tabelas e planilhas, foi repassada ao chefe da PF, Leandro Daiello.


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