Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Poder

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Cardozo e secretário de Alckmin trocam acusações na Câmara

DE BRASÍLIA

O PSDB e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, reeditaram ontem na Câmara troca de acusações sobre investigações de fraude em licitações do metrô de São Paulo feitas em gestões tucanas.

Em um dos momentos mais acalorados do debate, o secretário de Energia de São Paulo, José Anibal (PSDB), acusou o ministro de jogar lama sobre sua reputação e o desafiou a processá-lo.

"Quanto tempo vai levar isso [a investigação], essa desgraça? Não me ameace com processo, ministro, faça. Eu disse o que eu achava do seu comportamento inadequado. Queria essa investigação limpa, transparente."

O tucano se licenciou do governo estadual só para retomar seu mandato de deputado e poder confrontar o ministro, que participou de audiência pública na Câmara.

O embate surgiu após virem à tona documentos que apontam participação de políticos do PSDB em irregularidades. Aníbal, entre outros, é citado como próximo a um lobista acusado de intermediar pagamento de propina.

Em reposta ao secretário de Alckmin, Cardozo negou tê-lo ameaçado. "Um ministro não pode ser chamado de quadrilheiro. Disse [que iria processar Aníbal] não para ameaçar, mas porque não posso permitir que o ministro da Justiça seja injuriado."

Tucanos acusam o ministro de usar o vazamento dos papéis como forma de encobrir o impacto das prisões de petistas no caso do mensalão.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página