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Evento do PT-SP vira ato de campanha de Padilha

Ministro da Saúde foi a estrela da posse do novo diretório estadual da sigla

'Chegou a nossa vez', disse o petista, pré-candidato ao governo de São Paulo, após criticar gestão tucana

DIÓGENES CAMPANHA DE SÃO PAULO

O PT realizou ontem o ato mais explícito de promoção pré-eleitoral do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que deve ser o candidato do partido ao governo de São Paulo em 2014.

A dez meses do dia da eleição, Padilha foi a estrela da posse do novo presidente do diretório estadual da sigla, o ex-prefeito de Osasco Emidio de Souza, que também será o coordenador da campanha.

Coerente com a necessidade de aumento da exposição do ministro, o PT não realizou o evento na sede do partido, mas em uma casa de eventos no centro da cidade.

Há algumas semana, Emidio já dizia que a realização do ato seria "mais para o Padilha" do que para si próprio.

No palco, foi estampado o slogan "Novas Ideias e o Velho Coração do PT", o mesmo dos comerciais de TV do partido estrelados pelo ministro há cerca de um mês.

Houve até quem, na plateia, puxasse um grito com cara de jingle eleitoral: "É militante, trabalhador, Padilha governador", cantou um pequeno grupo.

O apresentador do evento pediu então que todo o público se levantasse para acompanhar com palmas.

Saudado como "futuro governador de São Paulo", Padilha atacou o PSDB em seu discurso. Disse que, quando os tucanos governaram simultaneamente o Brasil e o Estado, até 2002, a desigualdade social "só aumentou".

"De 2000 até 2010, depois que começou o governo do presidente Lula, a desigualdade no Brasil despencou, mas os tucanos continuaram governando São Paulo, e os números aqui não se mexeram. Chegou a nossa vez", disse ele.

Ao saudar a ex-prefeita e ministra da Cultura, Marta Suplicy, Padilha a chamou de "minha conselheira nessa coisa de campanha, de discutir, de pensar projeto". Afirmou ainda que a prioridade do futuro governo deve ser "educação, educação e educação para transformar a realidade de São Paulo".

Padilha destacou investimentos federais no Estado. Entre eles, o programa Minha Casa, Minha Vida e a liberação de verbas para obras de mobilidade urbana anunciadas pela presidente Dilma Rousseff, como a ampliação do metrô até Guarulhos.

O presidente nacional do PT, Rui Falcão, disse que a "segunda tarefa" do partido, depois de defender o governo do prefeito da capital, Fernando Haddad, "é a eleição do companheiro Padilha".

Petistas temem que a baixa popularidade de Haddad afete a campanha. A direção da sigla destacou Emidio para melhorar a interlocução entre o prefeito e a legenda.

"Você vai perceber que o PT é o seu partido", disse o novo presidente estadual para Haddad no palco, após prometer apoiá-lo nos "bons e nos maus momentos".


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