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Denúncia de cartel é eleitoreira, diz Alckmin

Para governador, alteração em carta de denúncia teve 'objetivo político'

Versão em português de documento de 2008 que aponta irregularidades em licitações em SP cita propina paga ao PSDB

DE SÃO PAULO

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse ontem ver "objetivo nitidamente político e eleitoral" em parte das denúncias relativas ao cartel que agiu em licitações do Metrô e da CPTM.

Ele fez a afirmação ao contestar a versão em português de uma carta anônima escrita em inglês e enviada em junho de 2008 ao ombudsman da Siemens, denunciando conluio e fraudes em licitações em São Paulo e Brasília.

Na versão em português do documento, há uma menção a integrantes do PSDB como destinatários de propina. Tucanos tratam a diferença entre as duas cartas como evidência de falsificação.

"Houve uma denúncia. Era anônima, apócrifa. Investigue-se, não tem problema. Depois se disse que envolvia pessoas do PSDB. Foi-se verificar, o texto foi alterado. Quando do inglês passou para o português, ele [o trecho] foi enxertado, com objetivo nitidamente político e eleitoral", afirmou Alckmin.

Ele disse também não ter receio de que as acusações contaminem sua campanha pela reeleição. "Não temos preocupação eleitoral, temos preocupação com a verdade."

Ontem, a Folha mostrou que um ex-executivo da Siemens citou à Polícia Federal dois secretários de Alckmin como destinatários de propina. "A Justiça é para todos, doa a quem doer. Defendemos investigação isenta, contra mentira, contra falsidade", afirmou.


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