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Rosalba retoma governo após afastamento

DANILO SÁ COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM NATAL

Livre do afastamento do cargo por decisão provisória do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), a governadora do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini (DEM), disse que a "justiça foi feita" no caso.

Rosalba usou seu perfil pessoal no Twitter para agradecer "a todos que estiveram em oração".

A governadora teve seu afastamento do cargo decretado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do RN na última terça-feira, sob a acusação de abuso de poder econômico e político na campanha eleitoral de 2012.

A ação afirma que Rosalba usou o avião do Estado de forma excessiva para apoiar a prefeita de Mossoró (RN), Cláudia Regina (DEM), afastada recentemente da função pela mesma denúncia.

Rosalba foi garantida no cargo graças a uma liminar concedida na noite de anteontem pelo TSE.

Caso a cassação fosse confirmada, assumiria o comando do Estado o vice-governador Robinson Faria (PSD), que rompeu com Rosalba ainda no primeiro ano de gestão.

AGENDA PÚBLICA

Ontem, a governadora retomou compromissos públicos. Pela manhã, participou de evento com estudantes.

Questionada sobre o afastamento, disse ter sido "surpreendida" pela decisão do Tribunal Regional Eleitoral. "Mas agora estarei com mais disposição, nós vamos continuar trabalhando", disse.

Durante a tarde, a governadora foi a Mossoró (RN) participar da procissão de Santa Luzia, padroeira do município. Porém, desta vez, foi de carro.

A assessoria de Rosalba disse que ela optou por não usar o avião do Estado porque aproveitaria a viagem por terra para visitar obras no município de Assu.

Ex-prefeita de Mossoró, município que administrou por três mandatos, e eleita senadora em 2006, a governadora enfrenta problemas na administração potiguar.

O ano de 2013 foi marcado por greves de servidores da saúde, educação e da Polícia Civil. Em meio a uma crise financeira, Rosalba atrasou o pagamento de funcionários.

O desgaste interferiu também nas alianças políticas.

O PMDB decidiu romper com o governo em setembro e o PR deixou a base aliada em novembro. As siglas afirmaram que falta diálogo da governadora com os partidos aliados.


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