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CNJ afasta 3 magistrados da Justiça do Trabalho

Eles são acusados de pagar de modo indevido R$ 500 milhões em precatórios

DE BRASÍLIA

O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) abriu ontem processos administrativos afastando três magistrados do Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região --que engloba os Estados de Rondônia e do Acre--, acusados de pagar indevidamente precatórios (dívidas do Executivo com ordem judicial de pagamento) de quase R$ 500 milhões.

Pelo processo, o desembargador Vulmar de Araújo Coêlho Junior e os juízes Domingos Sávio Gomes dos Santos e Isabel Carla de Mello Moura Piacentini também respondem a inquérito no STJ (Superior Tribunal de Justiça).

A decisão do CNJ impede, na prática, que eles voltem a ocupar seus cargos caso consigam reverter o afastamento no STJ. Mesmo assim, os três continuam a receber seus salários até o final do processo, conforme resolução do CNJ.

De acordo com o corregedor nacional de Justiça, Francisco Falcão, o pagamento dos precatórios foram efetuados a advogados e sindicalistas, e nunca chegaram aos trabalhadores que deveriam tê-los recebido.

Coêlho Junior e Gomes dos Santos dizem que as denúncias são fantasiosas e que tiveram seus direitos de defesa cerceados. A juíza Piacentini diz que é vítima de um esquema fraudulento criado no TRT.


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