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Ancine perde 60% do orçamento e terá cerca de R$ 400 milhões

Diretor Manoel Rangel diz que motivo foi clamor por ajuste fiscal

MARCO AURÉLIO CANÔNICO DO RIO

A Agência Nacional de Cinema (Ancine) anunciou ontem que investirá cerca de R$ 400 milhões no audiovisual brasileiro por meio do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), que terá três novas linhas de ação, além das cinco atuais, e um sistema de financiamento automático para empresas.

O total disponibilizado corresponde a 40% do orçamento do FSA para este ano (R$ 990 milhões); o restante da verba foi contingenciado pelo governo federal.

"Isso tem a ver com o clamor pelo ajuste fiscal, para que o Estado brasileiro faça reservas de recursos vultosos para honrar a dívida pública", disse Manoel Rangel, diretor-presidente da Ancine, que fez o anúncio ao lado da ministra da Cultura, Marta Suplicy, em auditório lotado de representantes do setor.

Apesar de ter perdido mais da metade de seu orçamento, Rangel lembrou que os R$ 400 milhões disponíveis para esta quinta convocação equivalem ao total já investido pelo FSA em suas quatro chamadas anteriores (2008, 2009, 2010 e 2012), nas quais foram selecionados 339 projetos, sendo 246 para cinema e 93 obras para TV.

A grande expectativa era pela anúncio das novas linhas de financiamento, e elas incluirão uma para "projetos de produção de longas-metragens com propostas de linguagem inovadora e relevância artística". Esta linha, que será focada em filmes de baixo e médio orçamento, receberá R$ 20 milhões.

Outra nova linha destinará R$ 33 milhões para o desenvolvimento de formatos de obras audiovisuais. Rangel também anunciou a criação de uma linha para projetos de TV (com orçamento de R$ 30 milhões), com a seleção feita pelas operadoras.

Iniciativa aguardada para agilizar a distribuição do dinheiro, o Sistema de Suporte Financeiro Automático distribuirá R$ 40 milhões para empresas "que apresentem resultados de comercialização", em vez de apenas dar dinheiro para projetos selecionados por edital público.


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