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Brasil pedirá avião 'tampão' até a chegada dos novos

DE BRASÍLIA

O Brasil vai pedir à empresa sueca Saab, fornecedora dos futuros caças da FAB, que sejam fornecidos de 6 a 12 aviões usados enquanto os novos modelos não chegam.

O "tampão" seria um Gripen da geração atual, o modelo C/D. A tendência é de que a empresa sueca tope, já que havia feito a oferta informalmente nas negociações.

Os Gripen novos só devem começar a chegar em 2016. "É remota a possibilidade [da chegada do "tampão"] para a Copa de 2014, pelo prazo", diz o brigadeiro José Augusto Crepaldi Affonso.

Ao tornar-se o avião padrão da Aeronáutica, o Gripen irá substituir paulatinamente os jatos de combate hoje em uso pela Força, com empregos diferentes.

Os 12 Mirage-2000 responsáveis por interceptar suspeitos no espaço aéreo em torno de Brasília, que ficam baseados em Anápolis (GO), serão desativados no dia 31.

Eles haviam sido comprados da França em 2005 para servir de tampão após a aposentadoria dos Mirage-IIIEBR com mais de 30 anos de uso.

Até a chegada dos Gripen, sejam os novos ou os "tampões", esse trabalho de interceptação será feito pelo antigo caça F-5. O Brasil possui 46, modernizados. Mas o modelo visa combate ar-ar.

O outro aparelho a ser substituído é o AMX, especialista em ataque ao solo. São cerca de 40, que também estão recebendo recheio eletrônico novo. Não há definição sobre o caça para a Marinha, que tem um porta-aviões ocioso na prática.

A interceptação em baixa velocidade, como acontece contra aviões de traficantes, continuará sendo feito pelos turboélices Super Tucano, dos quais a FAB tem 99.

A FAB, segundo Crepaldi, não definiu o pacote de armamentos do novo caça. Mas já está certo que terão preferência os nacionais da Mectron: MAA-1B (ar-ar de curta distância) e MAR-1 (antirradar). Além deles, é previsto a adoção do A-Darter para uso além do campo visual do piloto, em desenvolvimento por África do Sul e Brasil.

A Saab havia ofertado mísseis americanos e europeus, o que lhe favoreceu na disputa. "O mais importante é integrar o que quero, não ficar dependendo da boa vontade deste ou daquele fabricante", disse o brigadeiro.


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