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Presidente do STF diz que prisões romperam tradição

Punição foi fato novo, mas não muda comportamentos, afirma Joaquim Barbosa

DE BRASÍLIA

O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa, disse ontem que "a novidade" do ano no Judiciário foi a prisão de parlamentares, o que representa o "rompimento" de uma longa tradição.

Ele se referiu às prisões dos deputados Natan Donadon (ex-PMDB-RO), José Genoino (PT-SP), Pedro Henry (PP-MT) e Valdemar Costa Neto (PR-SP). Todos renunciaram aos seus mandatos.

"Em democracia, desde que demonstrada a violação de normas penais, não há por que se criar exceções para A, B ou C em função dos cargos que exercem", comentou o presidente sobre as prisões.

Apesar da "novidade", Barbosa disse não acreditar que as punições venham a mudar o comportamento de políticos envolvidos com corrupção. "Não tenho ilusão quanto a isso", disse.

PRISÃO DOMICILIAR

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou ontem ao presidente do STF parecer contrário à prisão domiciliar do delator do mensalão, Roberto Jefferson.

O ex-deputado retirou um tumor do pâncreas em 2012 e alega precisar tratar-se em casa. Barbosa é quem dará a palavra final sobre a prisão.


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