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Painel

VERA MAGALHÃES painel@uol.com.br

Cada um na sua

Eduardo Campos e Marina Silva estão prestes a selar o afastamento do PSB da candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB) em São Paulo. Segundo auxiliares, Campos foi convencido pela ex-senadora em dezembro, em conversa na Bahia, a buscar uma alternativa. Pessebistas relatam que a aliança, antes considerada estratégica, hoje tem chance "próxima de zero" de ocorrer. Em retribuição, Marina, que rejeita o apoio ao PSDB, pode antecipar o anúncio oficial de que será vice de Campos.

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Ultimato O grupo que defende a aliança com Alckmin tenta uma cartada final: nas próximas semanas, um emissário se reunirá com o tucano para cobrar garantias de que o PSB terá direito a indicar o candidato a vice em sua chapa. Se o governador paulista hesitar, o afastamento deve se consolidar.

Pé... Alckmin encerrou o ano com agenda intensa. Em dezembro, teve 71 compromissos oficiais: 47 no interior, seu principal reduto eleitoral, e 24 na região metropolitana. Em uma ocasião, o governador chegou a participar de cinco eventos no mesmo dia.

... na estrada O tucano entregou casas populares em 25 municípios, participou ainda de 13 cerimônias da área de saúde e apresentou 12 obras do setor de transportes.

O cara O líder do PSB na Câmara, Beto Albuquerque (RS), é cotado para ser o coordenador político da campanha presidencial de Campos. A divisão de tarefas do QG do pernambucano será definida na reunião da cúpula da pré-campanha ainda este mês.

Bloco na rua O programa de governo de Campos, que está aberto a colaboração no site criado após a aliança com a Rede, será debatido em um ciclo de encontros regionais que será lançado em Porto Alegre, em 22 de fevereiro.

Verbo... Vice-presidente da Câmara, André Vargas (PT-PR) ataca Eduardo Campos por ter dito que o governo espera o pior acontecer para agir no combate às enchentes: "Dilma errou ao não demitir Fernando Bezerra quando se viu que ele só destinava dinheiro para Pernambuco".

... solto "Por isso, o resto do Brasil ficou sem verbas do ministério que Campos comandou até outro dia", completa Vargas. Bezerra, aliado de Campos, foi ministro da Integração Nacional até outubro do ano passado.

Posição O PV vai defender o lançamento de Eduardo Jorge como candidato da sigla à Presidência em seu programa partidário de televisão, que vai ao ar amanhã. A legenda vai defender ainda a formação de chapas próprias nos Estados.

Lá... Integrantes do Planalto dizem ter recebido sinais de que o julgamento do Supremo Tribunal Federal sobre a correção das cadernetas de poupança não deverá ser retomado em 2014. O plenário da corte adiou a análise do caso em novembro.

... e cá Membros do Judiciário, no entanto, dão como certo o julgamento no primeiro semestre e preveem, nas palavras de um interlocutor, "turbulência econômica para Dilma em ano eleitoral".

Para depois Advogados que defendem os poupadores apontam que Ricardo Lewandowski, relator do caso, foi "impedido" de votar para que sua decisão não reverberasse durante o recesso do Judiciário. Desde maio de 2009, o ministro se posiciona na questão contra os bancos.

Jurisprudência A punição aplicada à Portuguesa no Campeonato Brasileiro virou assunto nos gabinetes do Supremo. "A decisão tem um simbolismo grande, porque parte da necessidade de se cumprir as regras vigentes", diz Marco Aurélio Mello.

Sem bandeira O ministro, torcedor do Flamengo, que também foi penalizado, defendeu a aplicação do regulamento do campeonato. "Punição é punição. E tem que haver um balizamento."

Tiroteio

Se 2013 foi o ano que não começou, não se espere que o Congresso vote algo importante em 2014: vamos apenas fritar bolinhos.

DO SENADOR DELCÍDIO AMARAL (PT-MS), sobre a omissão do Legislativo em projetos como a mudança de indexador das dívidas de Estados e municípios.

Contraponto

O galo cantou

Às 2h10 da manhã de uma das sessões mais longas da Câmara, quando foi votada a Medida Provisória dos Portos, em maio, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) sugeriu aos colegas que cancelassem as reuniões de comissões que seriam realizadas naquele dia.

-Faço esse apelo em razão da hora, pois certamente iremos até 4h da manhã, neste clima de euforia, de entusiasmo e de civismo -disse Alves, tratando com ironia as manobras de parlamentares que tentavam adiar a votação.

Miro Teixeira (então no PDT-RJ), retrucou, provocando risos dos outros deputados:

-Nós temos missa às 6h da manhã, presidente!


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