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Estatal afirma que não pode proibir presença de 'consultores' em reuniões

DE SÃO PAULO

A CPTM diz que são as empresas que indicam os representantes delas em reuniões. "A CPTM não possuía nem possui qualquer amparo legal para proibir a participação dos consultores das empresas nas reuniões relativas à execução do objeto do contrato. A regulamentação desse acompanhamento técnico é de competência da legislação federal, e não do estatuto da companhia."

A Alstom não quis comentar por que os lobistas representavam a empresa. Em nota, a multinacional disse: "A Alstom trabalha com base em um rígido código de ética, definido e implementado por vários procedimentos, de maneira a respeitar todas as leis e regulamentações dos países em que atua."

A Bombardier afirmou em nota que "jamais concedeu ao sr. Arthur Teixeira poderes para representá-la legalmente". A companhia canadense ainda negou "qualquer tipo de comportamento antiético ou que não respeite as leis de cada país onde está presente".

O advogado de Arthur Teixeira, Roberto Garcia, disse que desconhece o depoimento de José Luiz Lavorente e a atuação de Teixeira em reuniões técnicas ou na execução de contratos da CPTM.

Porém, se tais ações ocorreram, Teixeira trabalhou na condição de consultor. "Arthur Teixeira não é lobista, é profissional com competência técnica reconhecida pelo mercado", disse.

O advogado Luiz Fernando Pacheco, que defende José Roberto Zaniboni, afirma que seu cliente nunca participou de reuniões com Teixeira na CPTM e não cometeu quaisquer crimes em sua atividade profissional.

A Folha não conseguiu localizar Lavorente nem representantes da CAF.


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