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Advogado chama situação de 'desumana'

DE BRASÍLIA

A defesa do deputado João Paulo Cunha (PT-SP) disse ontem que o petista está sendo submetido a uma situação desumana pelo presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa.

"Ele vive clima de absoluta incerteza. Ele está disponível para viver o pior momento de sua vida, que é a prisão, mas a Justiça não o efetiva", afirmou Alberto Toron, advogado do deputado.

Barbosa decidiu pela prisão do parlamentar na segunda-feira. Ontem, ao longo do dia, o petista se reuniu com advogados e fez os preparativos necessários para se entregar à Justiça tão logo o mandado de prisão fosse expedido --algo que acabou não acontecendo.

A assessores ouvidos pela Folha, João Paulo disse que a falta de definição sobre a sua prisão é "sádica" e causa uma "tortura psicológica". De acordo com um dos assessores, que passou o dia todo com ele, o petista está sereno e apenas aguarda a determinação da Justiça para se entregar à Polícia Federal.

João Paulo viajou de carro de Osasco para Brasília na segunda-feira, acompanhado por assessores e um motorista. Segundo pessoas próximas, a viagem foi tranquila. Assim que chegou a Brasília, ele foi para seu apartamento funcional e permaneceu por lá durante o dia todo.

Um assessor informou que ele está se alimentando normalmente e tem tomado remédios para dores na coluna. O petista já está com a mala pronta com o que levará para o Complexo da Papuda, penitenciária onde cumprirá o regime semiaberto.

João Paulo pretende continuar os estudos e deverá apresentar pedido para trabalhar. Ele cursa o quinto semestre do curso de direito em uma faculdade particular de Brasília.


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