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Por candidatura de Pezão, PMDB diz que desiste do Senado no Rio

DO RIO

Na tentativa de salvar a aliança com o PT no Rio e garantir apoio à candidatura do vice-governador Luiz Fernando Pezão ao governo fluminense, o PMDB sinalizou ontem que poderia abrir mão da disputa ao Senado no Estado.

No arranjo proposto, o governador Sérgio Cabral deixaria de concorrer à única vaga de senador pelo Rio em jogo em 2014, cedendo-a a um petista. A oferta ocorre um dia antes de reunião entre os diretórios nacional e fluminense do PT para decidir a possível saída do partido da base do governo estadual.

O PT quer lançar o senador Lindbergh Farias na disputa pelo governo do Rio.

Na semana passada, o presidente regional do PT, Washington Quaquá, disse que sua "chapa dos sonhos" teria Cabral disputando o Senado, e Lindbergh, o governo.

A proposta foi rejeitada de imediato pelo PMDB.

"Candidatura fixada é do Pezão. Evidente que o partido quer o Sérgio como candidato ao Senado. Mas evidente que não será um impeditivo numa aliança com o PT. Cabral tem colocado internamente que a prioridade é vencer as eleições para governador e manter a parceria PT-PMDB", disse Jorge Picciani, presidente do PMDB do Rio.

Picciani participou de encontro do PMDB no Palácio Guanabara reunindo o vice-presidente Michel Temer, Eduardo Cunha (líder do PMDB na Câmara), o senador Valdir Raupp (presidente nacional da sigla), Cabral e o prefeito Eduardo Paes.

O PT do Rio quer, porém, deixar a base do governo Cabral até o fim do mês. Procurado para comentar o assunto, Quaquá não respondeu à Folha até a conclusão desta edição.


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