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PSB diz a Alckmin que terá candidato em SP

Aliado enviado por Campos transmitiu o recado ao tucano, mas afirmou que em eventual 2º turno haverá aliança

Marina Silva, provável vice do pernambucano, reivindica palanques próprios em Estados tidos como prioritários

DANIELA LIMA DE SÃO PAULO

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PE), enviou ontem um aliado ao Palácio dos Bandeirantes para transmitir a Geraldo Alckmin o recado de que o PSB pretende lançar uma candidatura própria ao governo de São Paulo.

Os tucanos ouviram do emissário de Campos que a decisão não implica em ruptura ou afastamento e que, num provável segundo turno, o PSB estará no palanque de Alckmin.

Segundo o emissário, Campos avalia que ter um nome do PSB na disputa em São Paulo reforçaria sua candidatura presidencial.

A decisão também tem como objetivo atender a reivindicação da ex-senadora Marina Silva, cotada para ser vice na chapa do pernambucano. Ela prega o lançamento de candidatos próprios em Estados que considera prioritários, como Rio de Janeiro e São Paulo.

A decisão de lançar um nome abrirá disputa no PSB. Marina Silva já disse ao partido que seus candidatos prediletos para disputar em São Paulo seriam o deputado Walter Feldman, seu aliado na criação da Rede que hoje está filiado ao PSB, e o vereador Ricardo Young (PPS).

O problema é que o deputado federal Márcio França, presidente estadual do PSB, que almejava a vaga de vice de Alckmin caso a aliança com o tucano prosperasse, já avisou que, com a decisão de lançar um nome próprio, se colocará na disputa.

França tem o controle da máquina do partido em São Paulo e não teria dificuldade em desbancar os nomes de Marina numa eventual consulta aos delegados do PSB.

Feldman é considerado um forasteiro na legenda e o fato de não ter conseguido se eleger para a Câmara em 2010 (ele atuava como suplente) é citado como exemplo de seu baixo potencial de votos de uma eventual candidatura dele. Young, filiado ao PPS, enfrenta obstáculos parecidos, avaliam socialistas.

Uma saída seria emplacar um nome desvinculado desses dois grupos. Como mostrou reportagem publicada pela Folha, o advogado Pedro Dallari, hoje no PSB, também é cotado para a vaga.

Até o dia 30 de janeiro, o PSB pretende fechar um documento que norteará as alianças estaduais. Campos e Marina se reuniram em São Paulo na terça-feira para discutir a situação nos Estados e o programa de governo.


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