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De olho no PT, Cabral antecipa renúncia

Governador do Rio diz que deixará cargo em 28 de fevereiro, data em que petistas desembarcam de sua gestão

Plano anterior era sair em 31 de março; PMDB quer abrir espaço para o vice, Pezão, que deve concorrer ao governo

DO RIO

Pouco depois de o PT do Rio anunciar que seus filiados deixarão os cargos que ocupam na gestão de Sérgio Cabral (PMDB) no dia 28 de fevereiro, o próprio governador do Estado resolveu antecipar sua renúncia.

Cabral, que planejava deixar o governo em 31 de março, abandonará o Palácio Guanabara no mesmo dia do desembarque dos petistas. O governador, cujo futuro político ainda é incerto, poderá disputar o Senado.

A informação sobre a nova data de renúncia, divulgada ontem pelo jornal "O Globo", foi confirmada pela assessoria do governo fluminense.

A decisão dos petistas foi tomada na manhã de sábado por seus líderes estaduais, na presença do presidente nacional do partido, Rui Falcão.

O movimento do PT tem o objetivo de alavancar a candidatura do senador Lindbergh Farias (PT) a governador. Ele deve disputar o cargo com o atual vice-governador, Luiz Fernando Pezão (PMDB), indicado por Cabral à sua sucessão.

A prioridade do PMDB do Rio é eleger Pezão. Com a renúncia de Cabral, ele assume o cargo de governador até o fim do mandato. Do ponto de vista eleitoral, é uma forma de torná-lo mais conhecido.

O PMDB trabalha com um cenário que terá, além de Lindbergh, o deputado Anthony Garotinho (PR), ex-governador, o senador Marcelo Crivella (PRB) e o vereador e ex-prefeito Cesar Maia (DEM).

O próprio Cabral admite que a antecipação da data de saída do cargo foi provocada pelo movimento petista.

De acordo com nota da assessoria do Palácio Guanabara, o governador sai se o PT confirmar a retirada de seus dois secretários estaduais, Carlos Minc (Ambiente) e Zaqueu Teixeira (Assistência Social e Direitos Humanos), em 28 de fevereiro.

Se a saída dos petistas for adiada, Cabral também pode ficar um pouco mais.

Conforme o presidente estadual do PT, Washington Quaquá, o partido ocupa algo entre 600 e 700 cargos na atual gestão.


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