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Painel

BERNARDO MELLO FRANCO (interino) painel@uol.com.br

O mapa de Campos

Eduardo Campos decidiu que o PSB lançará ao menos 13 candidatos a governador para turbinar sua campanha ao Planalto. Ele disse a aliados que esta é a conta mínima para compensar sua pequena fatia de tempo de TV na disputa presidencial. A ordem é usar os horários locais para tornar mais conhecidos o presidenciável e o número da sigla. O PSB já definiu que terá palanques em oito Estados e no Distrito Federal. A ideia é fincar bandeira em mais quatro Estados até março.

Sozinho, não Campos disse a aliados que Minas Gerais e Rio Grande do Sul não estarão entra as aventuras solitárias do PSB. A seção gaúcha do partido quer selar apoio a Ana Amélia (PP) antes do encontro regional de 22 de fevereiro, em Porto Alegre.

Perto do cofre O PSB decidiu sediar a campanha presidencial em São Paulo. O primeiro QG deverá ser o diretório estadual do partido, no Planalto Paulista. Depois, a ideia é alugar um espaço próprio para Campos.

Segura a cegonha Campos deu um freio nas viagens para esperar o nascimento de Miguel, seu quinto filho. Mas tem convocado aliados ao Recife para continuar a montar seus palanques estaduais.

Adoçante O presidente do PT, Rui Falcão, e o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), tomam café hoje em Vitória. Apesar das cotoveladas no plano nacional, seus partidos devem se aliar no Estado.

Hermana Auxiliares de Dilma Rousseff estão ansiosos com a performance de Cristina Kirchner na cúpula de países latinos em Havana, na terça-feira. O Planalto teme que a crise argentina contamine a imagem do Brasil.

Aos pedaços Dilma se convenceu a fatiar a reforma ministerial. A posse dos primeiros novos ministros, como Arthur Chioro (Saúde) e Aloizio Mercadante (Casa Civil), deve ocorrer no dia 3.

Passa-fora Dilma disse ontem, em Davos, que o investimento direto no Brasil chegou a US$ 68 bilhões em 2013. Guido Mantega (Fazenda) tentou corrigi-la, reduzindo a cifra em US$ 4 bilhões. Foi repreendido diante dos repórteres: "Não, Guido! Eu acabei de receber o dado."

Faltou combinar A presidente também precisa acertar os ponteiros com Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral). Em Porto Alegre, ele chamou manifestantes de ingratos praticamente ao mesmo tempo em que a chefe exaltava os protestos de junho.

Fora da área Segundo auxiliares de Fernando Haddad (PT), Dilma não o procurou para discutir a polêmica operação policial na cracolândia. Integrantes do governo federal se ofereceram para "acompanhar" o caso, mas a prefeitura não se empolgou.

Pax paulistana Um dia depois das bombas na cracolândia, Haddad e o governador Geraldo Alckmin (PSDB) deram ordem para suas equipes serenarem os ânimos.

Tucano é você A provável entrada de Luiz Antônio Marrey na disputa pela chefia do Ministério Público de SP iniciou uma guerra virtual. No Facebook, aliados dele e do procurador-geral Márcio Elias Rosa trocam farpas sobre vínculos no PSDB.

Posso ver? Sete promotores paulistas pediram ao STF cópia do depoimento de Everton Rheinheimer, o delator do caso Siemens.

Os herdeiros Ricardo Montoro (PSDB), filho do governador Franco Montoro, é favorito para assumir a Secretaria de Meio Ambiente na reforma do primeiro escalão de Alckmin. Ele deve substituir Bruno Covas (PSDB), neto do governador Mario Covas.

contraponto

"Gilberto Carvalho diz que viu ingratidão' nos protestos de junho. Ingratidão é chamar quem elegeu o seu governo de ingrato."
DO DEPUTADO LÚCIO VIEIRA LIMA (PMDB-BA), sobre a afirmação feita ontem pelo ministro da Secretaria-Geral da Presidência, no Fórum Social Temático.

contraponto

A jovem Dilma e o velho Marx

Recrutada por uma amiga de escola em Belo Horizonte, a jovem Dilma Rousseff entrou aos 15 anos na Polop (Política Operária), organização de combate à ditadura. A catequese foi na casa de Carlos Alberto Soares de Freitas, o Beto, um de seus melhores amigos na clandestinidade. Numa das primeiras aulas de marxismo, o guerrilheiro dissertou sobre o processo de acumulação primitiva do capital. A jovem Dilma, intrigada, levantou o dedo:

--Afinal, esse Marx é a favor ou contra o trabalhador?

A história foi narrada pela presidente a Ayrton Centeno. Estará no livro "Os Vencedores", sobre a luta armada.


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