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Morre aos 74 fundador de dissidência do MST

Bruno Maranhão, que participou da criação do PT, organizou invasão da Câmara em 2006

DE SALVADOR

Um dos principais expoentes da defesa da reforma agrária, o engenheiro mecânico e militante petista Bruno Maranhão morreu anteontem, aos 74 anos, no Recife.

Ele ganhou notoriedade em 2006 por organizar uma invasão do MLST (Movimento de Libertação dos Sem Terra), dissidência do MST (Movimentos dos Sem Terra), à Câmara dos Deputados para cobrar votação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) do Trabalho Escravo.

Ocorrido às vésperas da eleição que reconduziria o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Planalto, o ato causou mal-estar no PT.

Maranhão estava hospitalizado havia duas semanas e morreu por falência de órgãos. Seu corpo foi cremado ontem no Cemitério Morada da Paz, em Paulista, região metropolitana do Recife.

Fundador do MLST, o militante pertencia a uma família de usineiros de Pernambuco, mas participava de movimentos de esquerda.

Durante a ditadura militar (1964-1985), aderiu à militância do Partido Comunista Revolucionário Brasileiro (PCBR). Foi exilado e voltou da França em 1979, quando ajudou a fundar o PT.

No Facebook, o ex-presidente Lula afirmou que Maranhão foi "um grande companheiro, amigo e um grande militante da esquerda brasileira".


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