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Presidente regional do PT pedirá a Cabral que exonere petistas hoje

Além de secretários do Meio Ambiente e da Assistência Social, outros 700 ligados à sigla sairão

Afastamento selará fim da aliança entre petistas e peemedebistas no Rio; provável candidato, Lindbergh comemorou

FABIO BRISOLLA DO RIO

Dois dias depois de receber um e-mail do governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), informando que dois secretários estaduais filiados ao PT seriam exonerados na próxima sexta-feira, 31, o presidente regional do partido, Washington Quaquá, vai pedir ao governador que a exoneração seja feita hoje.

Além dos dois secretários, Carlos Minc (Meio Ambiente) e Zaqueu Teixeira (Assistência Social e Direitos Humanos), outras 700 pessoas ligadas ao PT e que trabalham nas duas secretarias deverão ser exoneradas.

Cabral e Quaquá têm encontro hoje às 11h no Palácio Guanabara, sede do governo estadual. No encontro, Quaquá deverá apresentar a lista com o nome dos 700 petistas lotados nas duas secretarias.

À Folha, a assessoria do governador fluminense informou que o afastamento dos funcionários "caberá aos secretários que assumirem".

Desde setembro do ano passado o PT ameaça deixar a coligação de 16 partidos que reelegeu Cabral em 2010. Há duas semanas o presidente nacional do partido, Rui Falcão, anunciou que o desligamento ocorreria em 28 de fevereiro.

Cabral, que decidira deixar o governo em 31 de março, antecipou a data para coincidir com a saída do PT, mas no sábado avisou a Quaquá que dispensaria os petistas no já final de janeiro.

Pré-candidato do PT ao governo do Estado, o senador Lindbergh Farias comemorou o fim da coligação do partido com a gestão Cabral.

"Por duas vezes o PT do Rio tentou sair do governo. Mas Cabral sempre recorreu à aliança nacional que temos com o PMDB, implorando para o PT ficar", disse.

DISPUTA

Na avaliação de Lindbergh, "caiu a ficha" para o governador, que sempre se recusou a aceitar uma candidatura própria do PT no Rio.

Cabral sempre defendeu que, assim como na aliança nacional, PT e PMDB estivessem juntos em torno de um só candidato, no caso, o vice-governador Luiz Fernando Pezão (PMDB-RJ).

Por mais de uma vez, ele chegou a recorrer ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que interveio em outros momentos junto ao diretório regional do Rio.

A disputa entre PT e PMDB no Rio é uma das maiores preocupações das cúpulas das duas legendas, aliadas no plano federal.

Pesquisa Datafolha divulgada no início de dezembro de 2013 mostrou o deputado federal e ex-governador (1999 a 2002) Anthony Garotinho (PR-RJ) como o primeiro colocado na corrida ao governo do Rio, com 21% das intenções de votos.

Lindbergh e o ministro da Pesca, Marcello Crivella (PRB), vinham em segundo, empatados, com 15%, seguidos por Cesar Maia, ex-prefeito do Rio, lembrado por 11% dos leitores.

Pezão, candidato de Cabral, estava em quinto lugar, com 5% das intenções de voto.


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