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Chanceler nega que governo tenha pago jantar de comitiva em Lisboa

'Cada um pagou o seu, como em todas as viagens', diz Figueiredo

DA ENVIADA A HAVANA DE BRASÍLIA COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE FLORIANÓPOLIS

O ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, disse ontem que "cada um pagou o seu" no restaurante em Lisboa, negando que a comitiva tenha jantado num estabelecimento caro às custas do governo.

"Fomos a um restaurante, e cada um pagou o seu, como ocorre em todas as viagens da presidente. Cada um paga o seu, e ela paga o dela", disse.

Dilma fez uma escala em Portugal quando voltava da viagem à Suíça, onde participou do Fórum Econômico Mundial, em Davos, antes de chegar a Cuba no domingo.

Sem compromissos oficiais em Lisboa, ela jantou no Eleven, um dos três restaurantes da cidade com uma estrela no guia "Michelin", e ficou hospedada no Ritz Four Seasons, um dos mais caros da capital.

Uma parte da comitiva ficou no Tívoli e a outra, no Ritz --cujas diárias vão de € 360 (R$ 1.188) pelo quarto comum a € 8.265 (cerca de R$ 27 mil) pela suíte presidencial.

Sobre o pernoite da comitiva em Lisboa, Figueiredo afirmou que a "escala técnica" foi feita porque as aeronaves que a Presidência utiliza não têm autonomia para viajar de Zurique para Cuba.

Indagado se cada membro da comitiva pagara o restaurante com cartão corporativo, disse: "Não, era cartão pessoal, o dinheiro de cada um".

OPOSIÇÃO

O senador Aécio Neves (MG), virtual candidato do PSDB à Presidência, criticou o ocorrido: "A viagem teve excessos absolutamente inexplicáveis. Não é bom exemplo, não é um comportamento que se pode esperar", disse em Florianópolis (SC).

Em Brasília, a oposição pediu ontem a abertura de inquérito para investigar a escala da presidente em Portugal. Para o líder do PPS na Câmara, Rubens Bueno (PR), a despesa foi "desnecessária".


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