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Cabral troca petistas por adversários de Dilma

Governador do Rio entregará duas secretarias a grupos ligados a Aécio

Apesar da crise com o PT no Rio, tendência atual é que Cabral e seu vice, Pezão, apoiem reeleição da presidente

ITALO NOGUEIRA DO RIO

O governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), decidiu abrir espaço no seu governo a grupos de oposição à presidente Dilma Rousseff, em resposta à saída antecipada do PT de sua administração.

A escolha de Cabral pelo Solidariedade e pelo PSD do Rio para ocupar as secretarias antes controladas pelo PT também sinaliza um afastamento entre o PMDB do Rio e a candidatura de Dilma.

O deputado Paulinho da Força (SDD) e o presidente do PSD-RJ, Indio da Costa, ambos apoiadores da candidatura do senador Aécio Neves (PSDB), foram escolhidos pelo governador para negociar o nome dos novos secretários.

O PT entregará até o fim da semana todos os cargos no governo do Estado. A decisão faz parte da pré-campanha do senador Lindbergh Farias (PT). Cabral se irritou após a decisão da sigla, com apoio do Diretório Nacional, de sair antes do dia 31 de março.

Paulinho irá ao Rio no fim de semana para discutir a entrada no governo. Foi oferecida ao SDD a Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos. Já Indio foi chamado para a Secretaria do Ambiente. Apesar do PSD apoiar Dilma, Indio já disse que fará campanha contra a petista.

A abertura do governo para opositores do PT indica que o PMDB do Rio não se acanhará em fortalecer rivais da presidente no Estado.

São os primeiros movimentos para a aproximação ao PSDB. Como a Folha mostrou no domingo, os dois partidos já iniciaram o diálogo para uma eventual aliança no Rio. Mas a tendência atual é que, durante a campanha, Cabral e seu candidato à sucessão, o vice-governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), declarem apoio à reeleição de Dilma. A avaliação é que, apesar da crise, não há como se desvincular do governo federal.


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