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Presidente pedirá controle de gastos aos congressistas

MÁRCIO FALCÃO GABRIELA GUERREIRO DE BRASÍLIA

Em sua mensagem para a reabertura dos trabalhos do Congresso, a presidente Dilma Rousseff vai defender a política econômica e fazer novo apelo em favor do controle de gastos em seu último ano de gestão --que será dedicado à campanha da reeleição.

Segundo interlocutores, a presidente deve apontar a importância dos congressistas para a estabilidade econômica e destacar a necessidade do diálogo com o Legislativo e a sociedade após os protestos de junho.

Deputados e senadores voltam do recesso na segunda. A entrega do texto da presidente será feita pelo ministro Aloizio Mercadante, que tomará posse na Casa Civil horas antes.

A pressão para firmar um compromisso em favor do controle de gastos com o Congresso é mais uma tentativa do Planalto de mostrar ao mercado financeiro --e aos adversários nas eleições-- que as contas públicas ficarão sob controle neste ano.

Numa conversa ontem com o líder do governo no Senado, Eduardo Braga (AM), Dilma lembrou que reuniu os líderes de sua base em 2013 e todos assinaram um compromisso contra o avanço das despesas.

O recado do Planalto foi direcionado especialmente à Câmara --que tem ao menos sete propostas engatilhadas que podem aumentar gastos públicos, como os projetos que criam pisos salariais para agentes de saúde e policiais.

A ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) se encontrou ontem com Braga e os líderes do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), e no Congresso, José Pimentel (PT-CE), para mapear o cenário.

O Planalto indicou que não está disposto a destravar a pauta da Câmara retirando de cinco projetos enviados no ano passado o mecanismo que garante prioridade nas votações.

A estratégia é evitar que os projetos que aumentem as despesas avancem na Casa. "Não só o Executivo, como nós do Legislativo, temos que ter a preocupação frente a essa turbulência da economia mundial. Não podemos descuidar", declarou Chinaglia.


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