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Mensalão as prisões

Genoino passa mal e é internado em Brasília

No fim da tarde de ontem, petista deixou Instituto de Cardiologia

Irmão do ex-presidente do PT afirma que ele teve um 'pico de pressão', mas agora está tudo 'sob controle'

DE BRASÍLIA

O ex-presidente do PT José Genoino, que cumpre prisão domiciliar por condenação no julgamento do mensalão, passou mal e deu entrada na emergência do IC-DF (Instituto de Cardiologia do Distrito Federal) por volta das 11h40 da manhã de ontem.

Segundo seu advogado, Luiz Fernando Pacheco, ele sentiu fortes dores no peito e sudorese durante a noite, por isso foi levado ao hospital pela manhã. Foi acompanhado da mulher e de uma filha.

Genoino foi submetido a exames de avaliação cardiovascular e recebeu alta por volta das 17h, segundo boletim do IC-DF. Ele deixou o hospital e retornou para a casa alugada em nome de seu filho onde cumpre prisão domiciliar, em um bairro de classe média alta de Brasília.

Não foram divulgados detalhes sobre seu estado de saúde no boletim. Segundo sua assessoria, Genoino foi medicado e recebeu oxigênio. Foi liberado porque não sentia mais mal-estar, diz a assessoria. O irmão dele, o deputado federal José Guimarães (PT-CE), disse em uma rede social que Genoino teve "um pico de pressão" e que tudo estava "sob controle".

O petista atualmente cumpre prisão domiciliar justamente por causa de sua saúde --ele sofre de problemas no coração. Preso em novembro no Complexo Penitenciário da Papuda, ele passou mal dentro do presídio e foi transferido para um hospital.

Depois disso, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, concedeu a Genoino 90 dias de prisão domiciliar.

Ao fim desse prazo, em 18 de fevereiro, o petista deve ser submetido a nova avaliação médica para que Barbosa decida se ele tem condições de voltar à prisão em regime semiaberto, na Papuda.

O mal-estar de Genoino ocorre a duas semanas do término desse prazo. Laudos de juntas médicas apontaram que sua doença não é grave.

Genoino foi condenado a 6 anos e 11 meses de prisão em regime semiaberto pelos crimes de corrupção ativa e formação de quadrilha.


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