Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Poder

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Em aniversário do PT, Dilma diz que oposição é pessimista e cara de pau

Presidente nacional do partido afirma que blocos contrários ao governo são 'especialistas em mofo'

Crítica, que não citou nomes, mira Eduardo Campos e Aécio Neves, prováveis rivais da petista nas eleições

MARINA DIAS BRUNO BENEVIDES DE SÃO PAULO

A presidente Dilma Rousseff fez ontem duras críticas a opositores de seu governo, a quem chamou de "pessimistas" e "caras de pau".

Segundo ela, dizer que o modelo de governo do PT está esgotado "é mais do que uma mentira, mas uma agressão ao bom senso e à autoestima dos brasileiros".

"Eles têm a cara de pau de dizer que o ciclo do PT acabou", afirmou Dilma ao discursar por 40 minutos no evento realizado em São Paulo para comemorar os 34 anos do PT e que serviu como lançamento da pré-campanha da presidente à reeleição.

"Esses pessimistas agora aproveitam alguns desequilíbrios da conjuntura internacional, muito difícil para todos os países, para dizer que o fim do mundo chegou. O fim do mundo chegou sim, mas chegou para eles, e isso faz muito tempo", afirmou.

Apesar de não citar nomes, a fala de Dilma responde ao senador Aécio Neves (PSDB-MG) e ao governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), prováveis adversários da presidente na disputa ao Planalto. Ambos vêm afirmando que o ciclo do PT se encerrou.

No mesmo evento, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, disse que a oposição ao governo se divide em dois grupos que, segundo ele, "são especialistas em mofo" e "doutores em bolor", apesar de fazerem discursos de mudança e renovação.

Sem citar partidos ou nomes, Falcão disse que as forças opositoras são "partes de um mesmo corpo" e "farinha do mesmo saco", que representam o "neopassadismo" e o "novovelhismo".

"Da boca deles, quando ouvimos que o novo é o novo, apenas enxergamos a mais patética, dramática e caquética cena da velha política. O que chamam de novo' é cobrir de paetês velhas oligarquias e falsas alegorias?", questionou Falcão.

Ele também fez referência ao episódio da apreensão de drogas no helicóptero da família Perrella --ligada politicamente a Aécio Neves-- e às denúncias de corrupção no setor de trens em São Paulo durante gestões do PSDB.

"O algo novo' é fechar os olhos, e, quem sabe até, esquecer-se de tapar o nariz, para carregamentos exóticos em helicópteros?", disse. "Algo novo' é fechar os olhos para o cartel dos metrôs, para a corrupção nos trens?"

O ex-ministro da Saúde e pré-candidato do PT ao governo paulista, Alexandre Padilha também discursou, Ele disse que o PT vai priorizar a educação ao governar São Paulo e que o governo de Geraldo Alckmin (PSDB) é "lento", "sem coragem" e "acomodado". "O PSDB está com a pilha fraca", afirmou.

O ex-presidente Lula não foi ao evento devido a uma viagem para os EUA.

Procurada, a assessoria de Eduardo Campos não foi encontrada e Aécio Neves não respondeu até o fechamento desta edição.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página