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Defesa de Pizzolato irá se opor à entrega de computadores ao Brasil

Advogado afirma que pedirá à Justiça italiana que não libere equipamentos apreendidos com petista

Interpol diz que dois procuradores devem chegar à Itália em breve para solicitar acesso oficial aos aparelhos

GRACILIANO ROCHA COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM MODENA (ITÁLIA)

O advogado que defende Henrique Pizzolato na Itália vai se opor ao envio ao Brasil dos dois computadores e do tablet apreendidos na operação que prendeu o ex-diretor do Banco do Brasil.

Segundo a Interpol italiana, dois procuradores da República deverão chegar à Itália nos próximos dias para entregar pedido oficial para que os equipamentos sejam enviados, lacrados, ao Brasil.

"Nós entendemos que os computadores devem continuar sob custódia da Justiça italiana enquanto correr a ação de extradição", disse à Folha ontem o advogado Lorenzo Bergami.

A solicitação brasileira deve ser feita à Corte de Apelação de Bolonha, onde deverá correr a ação para a extradição de Pizzolato.

A Procuradoria-Geral da República e a Polícia Federal querem analisar os equipamentos em busca de movimentação de dinheiro e registros de comunicações de Pizzolato na Europa.

O advogado de Pizzolato disse que não conhece o conteúdo dos arquivos.

O chefe da Interpol na Itália, Francesco Fallica, já disse que a polícia italiana não vai se opor ao envio dos equipamentos ao Brasil porque a varredura dos dados --provavelmente majoritariamente em português-- seria mais simples no Brasil.

Ontem pela manhã, a mulher de Pizzolato, Andrea Haas, o visitou na prisão em Modena. Ela passou duas horas no local e disse apenas que o marido "está bem".

Foragido desde novembro de 2013, Pizzolato foi condenado a 12 meses e 7 meses de prisão no processo do mensalão. Ele foi preso na semana passada no norte da Itália.


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