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Dilma escolhe indicado de Pimentel para ministério

Mauro Borges, da ABDI, assume amanhã pasta do Desenvolvimento e Indústria

Presidente optou pelo nome preferido do atual ministro após Josué Gomes da Silva e Abílio Diniz recusarem cargo

VALDO CRUZ DE BRASÍLIA

Depois de enfrentar dificuldades para encontrar um empresário para o lugar do ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), a presidente Dilma Rousseff decidiu nomear o presidente da ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial), Mauro Borges, para assumir o comando da pasta.

Segundo assessores presidenciais, Borges vai assumir amanhã o cargo interinamente, mas tende a ser confirmado como titular depois.

Professor da UFMG, ele era o nome preferido de Pimentel para substituí-lo até a presidente decidir buscar um nome no empresariado para ocupar o ministério.

Dilma chegou a convidar para o posto os empresários Josué Gomes da Silva (Coteminas), filho do ex-vice-presidente José Alencar (1931-2011), e Abílio Diniz (BRF), que não aceitaram o convite.

Josué pode ser lançado candidato ao Senado pelo PMDB mineiro, formando chapa com Pimentel, que vai se candidatar ao governo do Estado.

A presidente queria aproveitar a saída de Pimentel, seu amigo, para atrair um empresário para sua equipe em busca de melhorar a interlocução com o setor. Dilma foi muito criticada por ouvir pouco o empresariado e ter um estilo intervencionista.

Pimentel vai deixar o governo hoje. Amanhã, será lançado informalmente como candidato ao governo de Minas pelo ex-presidente Lula.

Mauro Borges foi levado pelo próprio Pimentel ao governo para chefiar a ABDI. Tem boa relação com a equipe do ministro Guido Mantega (Fazenda) e conta com o apoio do empresariado.

Fernando Pimentel é o terceiro ministro petista que deixa o governo neste ano para disputar as eleições. Antes dele, saíram Gleisi Hoffmann (Casa Civil) e Alexandre Padilha (Saúde), que vão se candidatar aos governos do Paraná e São Paulo.

Agora, Dilma precisa decidir qual será o espaço do PMDB na reforma ministerial. O partido, que já comanda cinco pastas, quer ampliar seu espaço no governo, mas a presidente resiste.

Hoje, o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, deve discutir o assunto com o vice-presidente Michel Temer (PMDB).


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