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FHC diz acreditar em isenção do Supremo

Ao falar sobre julgamento do mensalão tucano, ex-presidente afirma que réu 'tem que pagar' caso tenha feito algo errado

Em evento na Grande São Paulo, ele também disse que mensalão do PT foi julgado de forma objetiva pelo STF

DE SÃO PAULO

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) afirmou ontem que "acredita na isenção do STF [Supremo Tribunal Federal]" para julgar o mensalão tucano.

Após palestra para empresários em Santo André, na Grande São Paulo, o ex-presidente disse também que "se o STF acha que [os réus] têm culpa, têm culpa".

FHC não quis opinar sobre uma possível renúncia do deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB-MG), principal réu do mensalão tucano.

Azeredo é acusado de peculato e lavagem de dinheiro por ter autorizado desvio de R$ 3,5 milhões de empresas públicas de Minas. A Procuradoria-Geral da República pediu ao STF que ele seja condenado a 22 anos de prisão.

Para a Procuradoria, o esquema montado em 1998 desviou verbas para a campanha de Azeredo à reeleição ao governo do Estado. Azeredo sempre negou as acusações.

Ontem, FHC também fez alusão às críticas feitas pelo PT ao STF após o julgamento do mensalão. "Acho que é preciso entender que julgamentos, como o do mensalão, foram feitos objetivamente. Não tem que estar torcendo contra o tribunal e a favor de A, B ou C. Tem que torcer para que ninguém tenha feito nada de errado. Mas se fizeram, têm que pagar".

Questionado sobre as denúncias de cartel dos trens em São Paulo --Estado governado pelo PSDB--, FHC disse que não viu até agora ligação do caso com políticos tucanos. "É cartel e corrupção de funcionários", disse ele.


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