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Presidente do PTB anuncia apoio a Dilma

Benito Gama afirma que não há chance de recuo na decisão, mesmo que presidente venha a enfrentar dificuldades

Questionado sobre fisiologismo, dirigente diz que todo 'o Brasil é governo' porque Estado é o maior agente social

FERNANDO RODRIGUES DE BRASÍLIA

O presidente do PTB, Benito Gama, diz que seu partido já decidiu dar apoio formal à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT). Segundo ele, "não é porque está forte, porque está fraco" o projeto eleitoral da petista que seu partido embarcará na coalizão.

"Isso é ponto pacífico", disse Gama em entrevista à Folha e ao UOL. Há chance de recuo? "Não, não há chance." Afirma também que o PTB estará pronto "para reagir, ajudar a levantar, a contornar o que aparecer", se Dilma enfrentar dificuldades.

Em 2010, a petista teve dez partidos em sua coalizão eleitoral. A meta do PT é repetir o número de legendas ou até ampliar. Haverá trocas. O PSB terá candidato próprio ao Planalto. No lugar deve entrar o PTB. Outra legenda nova que será dilmista em outubro é o PSD de Gilberto Kassab.

Ex-filiado ao PFL (hoje DEM) e ao PMDB, Gama fez carreira sempre como opositor ao PT. Agora, mudou de lado. A convite do Planalto, hoje é vice-presidente de governo do Banco do Brasil.

E se Dilma for substituída na eleição pelo ex-presidente Lula? "O presidente Lula hoje é um mito na política brasileira. A tendência nossa é continuar. Não vejo mudança." O PTB continuaria do mesmo jeito? "Do mesmo jeito."

Gama, 65, deve deixar seu cargo no Banco do Brasil até abril para se candidatar a deputado federal pela Bahia.

Sobre o PTB receber uma oferta para ocupar um ministério, ele responde de maneira ambígua. Diz que um convite da presidente faria o partido voltar a discutir o caso, mas completa com uma frase na forma adversativa: "Mas a tendência da maioria hoje no partido é de não aceitar".

O PTB é fisiológico? "Não é o PTB nem os outros partidos que querem o governo. O Brasil é governo. O empresário é governo, o grande empreiteiro é governo, o grande banqueiro é governo (...). O governo hoje no Brasil é o maior agente econômico, político e social. Esse fisiologismo que se associa a partidos está em todo o lugar."


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