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Principal auxiliar de Dilma deve deixar cargo

Chefe de Gabinete da Presidência quer sair em abril para integrar campanha

Giles Azevedo, que já participa de reuniões preliminares, cuidaria dos compromissos da candidata à reeleição

ANDRÉIA SADI VALDO CRUZ DE BRASÍLIA

Principal auxiliar de Dilma Rousseff, Giles Azevedo planeja deixar em abril a chefia de Gabinete da Presidência para integrar a equipe que comandará a campanha à reeleição da petista.

No Planalto, assessores dizem que a presidente ainda não bateu o martelo na liberação do assessor direto, mas ele já participa informalmente de reuniões que discutem estratégias da pré-campanha com o presidente nacional do PT, Rui Falcão, o ex-presidente Lula e o ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil).

Azevedo já confidenciou a amigos seu desejo de desempenhar neste ano a mesma função que ocupou na eleição de 2010, quando era responsável por cuidar dos principais compromissos da então candidata Dilma.

Para substituí-lo na chefia do Gabinete, está cotado Beto Vasconcelos, nome de confiança da presidente, que foi secretário-executivo da Casa Civil nas gestões de Antonio Palocci e Gleisi Hoffmann.

Ele havia acertado com Dilma, ao deixar o governo para estudar no exterior, que voltaria em 2014 para o Planalto ou para a equipe da campanha eleitoral.

Os outros dois nomes cotados para assumir a chefia de Gabinete são Nelson Hubner e Carlos Gabas.

Hubner já ocupou a função quando a presidente foi ministra de Minas e Energia.

Sua última função pública foi de diretor-geral da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). Ele chegou a comandar interinamente a pasta de Minas e Energia durante o governo Lula.

Gabas é secretário-executivo da Previdência Social. Petista, chegou a ser cotado para assumir a Casa Civil neste ano, caso a presidente preferisse deslocar Mercadante para o comando da campanha.

Outro que pode deixar o governo até o final do primeiro semestre é o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência).

Ministro da confiança do ex-presidente Lula, de quem foi chefe de Gabinete, Carvalho sairia do governo para melhorar a interlocução da campanha com os movimentos sociais.

Também vai sair do governo para integrar a campanha o assessor especial da Presidência Alessandro Teixeira, ex-número dois do Ministério do Desenvolvimento.

Ele será um dos responsáveis pela elaboração do programa de governo, função que dividiu com Marco Aurélio Garcia em 2010.

Além de Teixeira, deixará o Planalto Charles Capella de Abreu, chefe da assessoria especial da Casa Civil. Ele está escalado para cuidar de tarefas como a contratação de comitê e a parte administrativa.


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