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Cidades reclamam de barreiras para operação

DE SÃO PAULO

Num primeiro momento empolgados, com as chaves na mão e ao lado da presidente Dilma para sessões de foto, os prefeitos reclamam das dificuldades para a operação das máquinas doadas pelo governo federal quando retornam aos seus municípios.

A principal queixa, segundo o presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, é quanto à capacitação dos profissionais que vão trabalhar com veículos que chegam a custar R$ 400 mil.

"São funcionários que foram recrutados há 30, 40 anos, para operar máquinas antigas. Estão acostumados com coisas mais rústicas e acabam quebrando esses equipamentos", afirma.

Como as peças para manutenção são caras, Ziulkoski diz que as máquinas danificadas ficam paradas durante meses, já que os municípios não têm como arcar com o alto custo de um conserto.

TREINAMENTO

Antes de receber as doações, as prefeituras devem indicar dois servidores para receber um treinamento sobre a operação dos veículos, em locais indicados pelos fabricantes --e arcar com os custos desse deslocamento.

O presidente da CNM reclama que esse treinamento é insuficiente e que as empresas deveriam dar assessoria nos municípios, pelo menos nos primeiros meses de trabalho com os equipamentos.

Ele compara a entrega das máquinas à construção de creches ou UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) pelo governo federal.

"É uma lógica perversa. O município recebe um bem, mas não tem suporte para o custeio. Brasília fala: Te vira'", declara.


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