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Jefferson divulgará dados de quem ajudar a pagar multa

BERNARDO MELLO FRANCO DO RIO

As "vaquinhas" de condenados do mensalão para pagar as multas impostas pela Justiça viraram o último instrumento da batalha de quase nove anos entre o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) e o ex-ministro José Dirceu (PT).

Para se diferenciar do petista, que não divulga a origem das doações que recebe pela internet, Jefferson vai informar nome e CPF de quem se dispuser a ajudá-lo a quitar a multa de R$ 720 mil.

Ontem, horas antes de ter a prisão decretada, ele usou seu blog para alfinetar Dirceu. Divulgou os dados de uma conta no Banco do Brasil e prometeu "transparência e lisura" na arrecadação.

"Lembro que, para garantir o caráter de transparência e lisura neste processo, enviarei ao STF a lista com o nome e o CPF dos que contribuírem. Por isso, peço que os depósitos sejam identificados", escreveu.

A primeira ajuda foi em família: sua filha Cristiane Brasil (PTB) deu R$ 20 mil. Ela é vereadora licenciada no Rio e secretária municipal de Envelhecimento Saudável na gestão Eduardo Paes (PMDB).

Jefferson também pôs à venda seu escritório de advocacia, no centro do Rio, para arrecadar parte do dinheiro.

Ele disse contar com "amigos, correligionários e demais interessados" em ajudá-lo. O senador Fernando Collor (PTB-AL) deve figurar na lista. O presidente do PTB, Benito Gama, prometeu colaborar.

"Os companheiros do partido vão estar junto com ele nesta hora. Eu também vou contribuir, sem dúvida", disse Gama, cotado para assumir um ministério de Dilma Rousseff.


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