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Cotidiano em cima da hora

Polícia mata nove suspeitos de roubo a banco

Ação conjunta entre policiais de SP e MG interceptou bando em Itamonte

Bando era investigado havia pelo menos dois meses; dois suspeitos fugiram para São Paulo após o tiroteio, mas acabaram sendo presos

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA DE SALVADOR DE SÃO PAULO

Nove suspeitos de integrar uma quadrilha de roubo a bancos foram mortos na madrugada de ontem em Itamonte, na divisa de Minas Gerais e São Paulo, após confronto com policiais civis dos dois Estados. Outros quatro suspeitos foram presos.

Segundo a polícia, o grupo chegou à cidade mineira por volta das 2h de ontem. Policiais dizem que os bandidos tinham pelo menos seis fuzis, dez pistolas e 15 bananas de dinamite, destinadas a explodir caixas eletrônicos de agências bancárias.

Um dos caixas no centro de Itamonte chegou a ser explodido. A polícia entrou em ação em seguida, numa operação que contou com a participação de 65 policiais civis --20 de Minas Gerais e 45 de São Paulo.

Participaram ainda policiais rodoviários federais e militares de São Paulo. Houve troca de tiros no local e perseguição dos criminosos pelas ruas da cidade.

Dois dos suspeitos foram presos pela polícia ainda em Itamonte. Ambos estavam feridos e foram levados para o hospital de São Lourenço (MG). Nenhum deles corre risco de morte.

Alfredo Luis Mancini, 25, um dos líderes da quadrilha, segundo a polícia, foi preso na casa da namorada em Arujá, a 45 km de São Paulo. Com ele foram apreendidos R$ 6.700, um carro e uma moto.

Outro suspeito foi detido em Guaratinguetá (a 86 km de São Paulo). Os dois foram levados a São Lourenço (MG).

Do lado dos policiais, três ficaram feridos --nenhum deles corre risco de morte.

INVESTIGAÇÃO

Em entrevista coletiva, o secretário da Segurança Pública do Estado de São Paulo, Fernando Grella Vieira, disse que o grupo é investigada há pelo menos dois meses.

Os membros seriam responsáveis por cerca de 20 ataques a caixas eletrônicos em cidades na divisa de São Paulo e Minas Gerais.

Grella falou ainda que todos os presos têm passagem pela polícia. Segundo o secretário, seis suspeitos de participar da quadrilha continuam foragidos.

De acordo com Ruy Ferraz Fontes, do Deic (departamento que investiga roubos e latrocínios), o grupo foi investigado a partir de escutas feitas em um telefone pertencente a Mancini.

Segundo Fontes, os integrantes da quadrilha se tratavam por apelidos. Eles só determinavam o local dos assaltos pouco antes de agir. Isso teria impossibilitado ações anteriores da polícia para detê-los.


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