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Outro lado

Projeto parece 'institucional', diz conselheira

DE SÃO PAULO DO EDITOR-ASSISTENTE DA "ILUSTRADA"

O Ministério da Cultura informou, via assessoria de imprensa, que a CNIC (Comissão Nacional de Incentivo à Cultura) acatou a recomendação do Ministério Público Federal ao não aprovar o projeto de filme sobre o tucano Mário Covas em ano eleitoral.

Em relação à aprovação, pelo mesmo órgão, do uso da Rouanet por um longa sobre o pedetista Leonel Brizola em 2006, o ministério informou que na época a comissão "era composta por outros conselheiros (...), que mudam de dois em dois anos".

"Por se tratar de um órgão consultivo e democrático, é independente para recomendar ou não a aprovação dos projetos", diz a nota.

A reportagem localizou, por telefone, a titular do setor audiovisual da comissão, Indaiá Freire da Silva.

"No escopo do projeto, não parecia ser um documentário, parecia algo institucional", afirmou Indaiá, que votou contra o projeto de Covas.

A proposta do média-metragem foi submetida à plenária da comissão porque, por lei, a decisão deve ir à votação se conselheiros divergirem da opinião dos especialistas que dão o parecer inicial sobre o projeto.

O indeferimento foi decidido por unanimidade pela plenária da comissão, segundo informou o ministério.

"A gente pensa que um documentário não é uma matéria jornalística, um Globo Repórter' estendido. Nos pareceu que seria essa a estética adotada", diz Indaiá.

Ainda segundo ela, o fato de o filme ficar pronto em 2015, ano não eleitoral, não invalida o argumento do ministério. "De qualquer maneira, será executado este ano."


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