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Adversários de Dilma criticam governo por resultado do PIB

Crescimento foi de 2,3%; no Congresso, PT e PSDB trocaram farpas sobre os números

DE BRASÍLIA DO RECIFE

Prováveis adversários da presidente Dilma Rousseff nas eleições presidenciais, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), e o senador Aécio Neves (PSDB)criticaram o governo federal pelo resultado do PIB de 2013, divulgado ontem.

Em 2013, o Produto Interno Bruto do Brasil cresceu 2,3%, segundo o IBGE.

O resultado foi puxado pelo desempenho de 0,7% no quarto trimestre, acima do esperado pelos analistas.

Em nota, Aécio Neves disse que o resultado "não representa efetiva recuperação ou retomada do crescimento".

O senador tucano também se referiu à crítica de Dilma contra os "pessimistas de sempre", afirmando que, "ao contrário do que acusa o governo, os analistas sempre foram menos pessimistas do que os fatos".

Campos recorreu ao Facebook para tecer seus comentários: "Ao invés de se preocupar com mais um ano de crescimento econômico baixíssimo, o governo está festejando a mediocridade", escreveu o governador.

"O povo brasileiro merece coisa melhor. O Brasil não precisa de governantes dedicados unicamente a explicar porque estamos mal", disse.

BATE-BOCA

No Congresso, petistas e tucanos trocaram farpas sobre os resultados.

Ministra da Casa Civil até o início do mês, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) exaltou o crescimento e atacou os "pessimistas".

Gleisi disse ainda que alguns analistas e integrantes da oposição estariam agindo quase como que "torcedores" por um resultado menor.

O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), engajado na pré-campanha de Aécio ao Planalto, interrompeu a petista e rebateu: "Senhora senadora, existem dados objetivos: contentar-se com um aumento do PIB que na América Latina só fica à frente da Venezuela é, para mim, muito pouco", afirmou.

Na tréplica, Gleisi disse que o PT herdou do governo anterior, do PSDB, situação quase tão precária quanto da época pré-Plano Real.

Aloysio atalhou novamente, dizendo que a situação se explicava pelo temor do mercado de que o PT levasse à cabo o "programa aloprado" que defendia.


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