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'Se não fosse o Bolsa Família, passaria fome'

ANDRÉ UZÊDA ENVIADO ESPECIAL A MADALENA (CE)

O profissional liberal João André do Nascimento Filho, 23, já definiu o voto de outubro: digitará o número da presidente Dilma Rousseff (PT), classificada por ele de "corajosa" e "prestativa".

Pai de um menino de dois anos e padrasto de uma menina de seis, ele vive do conserto de celulares em Madalena, município do sertão cearense com 18 mil habitantes e a 180 km de Fortaleza.

Recebe para isso em torno de R$ 200 mensais, mesmo valor do aluguel da casa de dois quartos em um bairro longe do centro. A renda é completada pelos R$ 130 mensais do Bolsa Família recebidos por sua mulher, Magda Crispim, 23.

Fora o benefício, Magda arrecada até R$ 20 por festa desenhando enfeites em aniversários de criança. "Nos últimos três meses não consegui nada. Estou parada", afirma.

Além da mulher, duas de suas irmãs também são contempladas pelo programa. "Se não fosse isso, toda minha família estaria passando fome", diz Nascimento.

Para Nascimento, Dilma é "bem intencionada". "Mas o PT tem um projeto maior que vem do Lula. Ele começou a mudança com o Bolsa Família e deixou a Dilma para tomar conta", diz.

O eleitor diz ter acompanhado o julgamento do mensalão. E diz: "Os petistas presos não têm ligação com o Lula e com a Dilma. São pessoas que só queriam roubar. Lula e Dilma são diferentes".

Apesar dos elogios à presidente, Nascimento é crítico do governo do PT na administração da saúde e no plano de combate à seca.

PERFIL DO ELEITOR DE DILMA*

Sexo **

Idade Até 34 anos

Renda Até 2 salários mínimos

Região Nordeste

Ensino Fundamental

Cidade Até 50 mil


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