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Alckmin diz querer rigor em apuração sobre Marinho
DE SÃO PAULOO governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse ontem querer apuração rigorosa de denúncias contra o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) Robson Marinho, suspeito de envolvimento em esquema de pagamento de propina na área de energia do Estado quando foi secretário da Casa Civil, no governo de Mário Covas.
O jornal "O Estado de S. Paulo" revelou ontem documentos enviados pela Suíça sobre conta secreta pertencente a Marinho, com R$ 1,1 milhão.
A suspeita do Ministério Público Federal é que o dinheiro seja proveniente de propina. Marinho nega possuir dinheiro no exterior. O documento apresentado, porém, tem sua assinatura e a de sua mulher, Maria Lúcia Marinho.
"Em relação ao Robson Marinho, acho que tem que apurar. O que todos nós queremos é que tenha apuração rigorosa. Então, é avançar com as investigações", disse Alckmin.
De acordo com a Justiça, a Alstom pagou propina para evitar concorrência, em 1998, em contrato de R$ 23,2 milhões (em valores atualizados) para fornecer equipamentos para três subestações elétricas da Eletropaulo e EPTE.
O conselheiro do TCE é alvo de investigação do STJ (Superior Tribunal de Justiça) por suspeita de ter beneficiado a Alstom em um julgamento de 2001.
