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Outro lado
Alstom afirma que segue a lei e o código de ética
DE SÃO PAULOA Alstom nega que tenha participado de cartel com outras empresas nas vendas de trens para o governo federal.
Em nota, a empresa diz que "os contratos para Belo Horizonte e Porto Alegre foram objetos de licitação pública, onde foram respeitados os marcos legais aplicáveis".
Segundo a multinacional francesa, "outras empresas tiveram a mesma oportunidade de apresentação de propostas". De acordo com a Alstom, o consórcio formado com a empresa espanhola CAF "é permitido pela legislação vigente, de acordo com a capacidade produtiva de cada empresa".
Prossegue a nota: "A empresa reforça que segue um rígido código de ética, definido e implementado por meio de sérios procedimentos, de maneira a respeitar todas as leis e regulamentações e aplica um processo interno para prevenir infrações no cumprimento de regras pelo grupo".
A assessoria da CAF não respondeu aos pedidos de explicação da reportagem.
Em nota enviada por sua assessoria de imprensa, a Trensurb diz que os gestores da companhia federal de trens desconhecem a prática de ilegalidades pelas empresas que formaram o consórcio vencedor da licitação.
Indagada quanto às investigações conduzidas pelas autoridades federais, a estatal de trens afirma que não tomou conhecimento sobre as apurações, e por isso não iria se pronunciar.
A CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos) não se manifestou até a conclusão desta edição.