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Costa controlava refinarias e orçamento bilionário

DO RIO

Paulo Roberto Costa, 62, gostava de relembrar aos amigos e àqueles com quem fazia negócios que controlava o segundo maior orçamento da Petrobras.

Dizia que muitos de seus projetos para a empresa surgiam enquanto nadava na piscina de casa, em um condomínio de luxo na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio.

Costa entrou na Petrobras em 1977, logo após se formar na Universidade Federal do Paraná. Tornou-se diretor da estatal apadrinhado pelo ex-deputado José Janene (PP), morto em 2010. Expandiu seus aliados e ficou no cargo com apoio do PT e do PMDB.

De 2004 a 2012, o engenheiro mecânico comandou a diretoria de Abastecimento da Petrobras --o Plano de Negócios e Gestão da empresa para 2014-2018 destina U$ 38,7 bilhões à área, atrás apenas da diretoria de Exploração e Produção, que terá U$ 153,9 bilhões a serem investidos sobretudo no pré-sal.

Sob seu comando, estavam 15 refinarias em operação e outras quatro hoje em construção: o Comperj, no Rio; Abreu e Lima, em Pernambuco; Premium 1, no Maranhão; e Premium 2, no Ceará. Todas estouraram orçamentos e cronogramas iniciais.

Ao assumir a presidência da estatal, Graça Foster decidiu afastá-lo do cargo. Costa então abriu a consultoria Costa Global, com sede na Barra, e uma empresa, a REF Brasil, de capital nacional e americano, que tinha como objetivo montar minirrefinarias.


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