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Ex-diretor da estatal foi transferido a Curitiba

Alvo da operação Lava a Jato, Paulo Roberto da Costa, preso na quinta, teve pedido de liberdade negado ontem

Suspeito de destruir documentos, ele também é investigado por compra de refinaria pela Petrobras nos EUA

DE BRASÍLIA DO RIO

Preso sob suspeita de destruir documentos e obstruir investigação da Polícia Federal, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto da Costa teve pedido de liberdade negado ontem pela Justiça Federal e foi transferido para Curitiba.

Além de ser alvo da operação da PF Lava a Jato, que apura porque ele recebeu de um doleiro uma Land Rover comprada no ano passado por R$ 250 mil, Costa é também investigado pelo Ministério Público Federal por participação na compra de uma refinaria em Pasadena, no Texas, pela Petrobras em 2006.

Diretor de refino e abastecimento da estatal entre 2004 e 2012, esteve pessoalmente nos EUA para a assinatura do contrato que formalizou o negócio avalizado pelo Conselho de Administração da Petrobras na época em que era presidido por Dilma Rousseff.

Costa foi um dos executivos que elaborou o contrato de compra da refinaria.

Ele foi preso temporariamente na quinta no Rio, após parentes dele serem filmados recolhendo documentos.

Por meio de nota, o advogado Fernando Augusto Fernandes informou que irá recorrer ao Supremo Tribunal de Justiça para libertá-lo.

Mais cedo, Fernandes havia dito que seu cliente poderia não prestar mais depoimento caso fosse transferido.

"Não há necessidade de transferência. Costa, sua família e seus advogados moram no Rio. Ele já prestou dois depoimentos à PF e caso seja transferido, não falará mais. Será desperdício de dinheiro público."


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