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Economistas participam de debate sobre ditadura

Discussão promovida pela Folha girou em torno de semelhanças com atual momento

DE SÃO PAULO

Em debate anteontem na Folha, parte da série sobre os 50 anos do golpe de 1964, economistas discutiram semelhanças e diferenças entre o período da ditadura e o atual. Participaram dois ex-ministros, João Sayad e Luiz Carlos Bresser-Pereira, e o pesquisador Samuel Pessôa, colunista do jornal.

Pessôa falou em "paralelismo" entre o ciclo econômico da ditadura e o atual. Começaria com liberalismo, que na ditadura corresponde à gestão Castello Branco. Depois, Médici colhe crescimento. Há o choque do petróleo, e, como resposta, já sob Geisel, forte intervencionismo.

Para ele, isso se repete. Começa com liberalismo de Fernando Collor e Fernando Henrique. Lula desfruta do crescimento. Vem novo impacto externo em 2008. E a resposta, com Dilma, também é com mais intervenção.

Depois de fazer uma retrospectiva das ações econômicas da época, Sayad lembrou que os generais tinham margens muito maiores para operar. Por isso ele rejeita comparações com a situação de Dilma, muito mais complexa.

Bresser classificou o período como "a segunda revolução capitalista brasileira". A primeira veio em 1930, com Getúlio Vargas. Para ele, a democracia coloca objetivos aos governantes que vão além do mero desenvolvimento econômico. Entre outros, as liberdades individuais, o avanço social e o ambientalismo.

A mediação coube à repórter Érica Fraga, da Folha.


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