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Outro lado

Empresas afirmam ter pago por serviços

Advogado de doleiro disse não existir prova de que dinheiro depositado a consultoria é ilícito

DO ENVIADO A CURITIBA DE BRASÍLIA

A Sanko Sider diz que os pagamento feitos à MO Consultoria são comissões pela venda de tubulações, intermediada pela empresa.

As duas empresas do grupo, a Sanko-Sider e a Sanko-Serviços, "utilizaram os serviços contratados, comprovados pela emissão de notas fiscais, que foram devidamente contabilizadas, tributadas e pagas, via sistema bancário, de acordo com a legislação vigente".

A assessoria da Sanko diz que a empresa está colaborando com a Polícia Federal, mesmo sem haver uma ordem judicial nesse sentido: "Entregamos às autoridades todos os documentos relativos ao relacionamento entre o prestador de serviços e as duas empresas do grupo".

O advogado de Alberto Youssef, Antônio Augusto Figueiredo Basto, disse à Folha que não há provas de ilicitude na origem do dinheiro depositado nas contas da MO Consultoria. "A empresa intermediou mesmo vendas para a Sanko. Existe toda uma documentação fiscal com essas provas", afirma.

Mesmo que fique comprovado que a MO era uma empresa de fachada, as acusações da Polícia Federal não fazem sentido, de acordo com Figueiredo Basto.

"Vamos supor que a MO Consultoria é uma empresa de papel. O que pode ter ocorrido é sonegação fiscal, nunca crime. É um problema com a Receita Federal".

Segundo ele, também não há provas de que os recursos que passaram pelas contas da MO Consultoria foram usados para subornar funcionários públicos ou políticos. "Quem foi corrompido? Não há o menor indício de que isso tenha ocorrido", afirma Figueiredo Basto.

Em nota, o Consórcio Rnest confirma que teve relações comerciais com a MO Consultoria, "por serviços prestados de consultoria para desenvolvimento de negócios".

O consórcio, no entanto negou relacionamentos com Yousseff, doleiro suspeito de movimentar as contas da empresa, na avaliação da Polícia Federal.

O consórcio não deu detalhes de que tipo de serviço a MO teria prestado.

A Braskem, que comprou ativos da Unipar, disse que não comentaria os achados da PF. Afirmou que a Unipar é controlada pela família Gayer, que não foi localizada pela reportagem.

Até a conclusão desta edição, a OAS, Galvão Engenharia, Jaraguá Equipamentos e a Arcoenge não responderam aos questionamentos feitos pela reportagem.


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