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Aécio defende pré-candidato investigado em Minas
Pimenta, do PSDB, é suspeito de lavagem
O senador e pré-candidato à Presidência pelo PSDB, Aécio Neves, saiu ontem em defesa do colega de partido e provável candidato ao governo do Estado de Minas Gerais, Pimenta da Veiga.
Pimenta será indiciado pela Polícia Federal por suspeita de lavagem de dinheiro por receber, em 2003, R$ 300 mil de uma agência de publicidade de Marcos Valério, condenado no mensalão do PT como operador do esquema.
O tucano nega a suspeita e diz que o dinheiro --repassado em quatro parcelas de R$ 75 mil, segundo a PF-- corresponde a pagamento por serviços de advocacia, declarados em seu Imposto de Renda, e que não pode ser responsabilizado por eventual origem ilícita do que recebeu.
Aécio disse ontem "estranhar" que a Polícia Federal tenha decidido indiciar Pimenta "após cerca de dez anos" e no momento em que ele se prepara para a eleição.
"Ele advogava para inúmeras empresas, entre elas a SMP&B, sobre a qual não recaia nenhuma suspeita", disse Aécio, que indicou Pimenta ao posto de candidato ao governo mineiro.
A PF diz que investiga outras pessoas e empresas que receberam dinheiro de empresas de Valério entre 2003 e 2005, mas não disse quantos inquéritos existem. No caso de Pimenta, o inquérito tramita desde 2013.