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Graça Foster vai ao Senado tentar adiar início de CPI

Presidente da Petrobras fala amanhã na Comissão de Assuntos Econômicos

Estratégia do governo é postergar formação da CPI até a Copa; oposição diz que ida a Congresso não basta

VALDO CRUZ JULIA BORBA DE BRASÍLIA

O governo Dilma aposta na ida da presidente da Petrobras, Graça Foster, amanhã ao Senado para "baixar a temperatura" e ganhar tempo para "inviabilizar" o funcionamento de uma CPI para investigar a estatal.

Graça vai depor na Comissão de Assuntos Econômicos. Segundo aliados, a estratégia do governo, mesmo reconhecendo que o depoimento não será tarefa fácil, é esticar todas as discussões, tanto no Congresso como no Judiciário, para postergar ao máximo a instalação de fato de uma comissão apenas no Senado ou mista, com deputados e senadores.

Aliados da presidente Dilma acreditam ser possível adiar o início de funcionamento de uma CPI até junho, perto do início da Copa do Mundo, o que tiraria a comissão do foco de atenção.

A avaliação é que a própria oposição aposta neste cenário para evitar investigações de temas relacionadas a ela, como o cartel do metrô paulista, que pode atingir os tucanos.

O depoimento de Graça Foster coincide com a reunião dos líderes do PSDB e do DEM no STF (Supremo Tribunal Federal) com a ministra Rosa Weber, relatora das ações impetradas no tribunal pela oposição e governo.

Enquanto os primeiros querem uma investigação concentrada sobre a estatal, o governo quer a ampliação do foco da CPI.

"Uma simples ida da presidente da Petrobras não vai ser suficiente. Foster não tem culpa, mas há coisas ainda maiores do que as informações que ela pode dar", disse o presidente do DEM, senador José Agripino Maia (RN).

A Folha tentou contato com o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), mas não conseguiu localizá-lo para falar sobre o assunto.


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