Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Poder

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Petista diz se sentir injustiçado e alvo de 'linchamento'

DE BRASÍLIA

O deputado André Vargas (PT-PR) disse à Folha que a questão familiar foi determinante na decisão pela renúncia e que não quer ser tratado como sócio de doleiro'.

-

Folha - O que pesou na sua decisão?
André Vargas - A questão familiar. Nessa relação com o [Alberto] Youssef, acabei expondo minha família. Me sinto triste (começa a chorar).

Mas a renúncia, agora, não o salva do processo de cassação.
Não estou preocupado com meu mandato, estou preocupado com as minhas crianças. Eu não tive até o momento direito de defesa, e não teria na Comissão de Ética do jeito que está formada. Não tem nenhuma prova, só matérias de jornal.
O Valdemar Costa Neto [ex-deputado condenado pelo mensalão] teve seu processo sustado [no Conselho de Ética da Câmara] porque se baseava em matérias de jornais. Outros deputados também. E meu destino foi decidido por três partidos da oposição.

O sr. se sente injustiçado?
Me sinto, e vou provar na Justiça. Não posso ficar na imprensa sendo tratado como sócio de doleiro. Confiei numa pessoa que não merecia confiança. O que conta da minha trajetória? Esse linchamento?

O PT pressionou para o sr. renunciar?
Eu tive muita solidariedade de muitos companheiros, mas o PT tem muitas divisões e tendências. Realmente o apoio não foi unânime. Tomei a decisão pela minha família e também para preservar o partido.
Esse caso rumoroso surge no meio da eleição e o relator [deputado Julio Delgado (PSB-MG)] já disse que a cassação interessa ao candidato à Presidência da República deles, o Eduardo Campos.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página