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Campos defende investigar irmão de ex-ministro

Segundo interceptações da PF, parente de dirigente do PSB pediu dinheiro a doleiro

DE CAMPINAS

Presidente nacional do PSB e pré-candidato à Presidência, Eduardo Campos afirmou ontem que defende a investigação sobre o parente de um dirigente de seu partido citado na Operação Lava Jato, da Polícia Federal.

Clementino de Souza Coelho, irmão do ex-ministro da Integração Nacional Fernando Bezerra Coelho (PSB), teve interceptados pela PF contatos em que pede dinheiro ao doleiro Alberto Youssef, preso desde março.

Clementino presidiu a Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba), vinculada à pasta comandada por seu irmão de 2011 a 2013.

"Essa pessoa [...] deve prestar todos os esclarecimentos. Ela não tem nenhum envolvimento com o PSB", disse Campos em Campinas (SP).

"Quero que a Polícia Federal apure, que o Ministério Público apure, que a Justiça julgue", continuou. "Se ele tiver culpa, tem de ser punido severamente [...]. Ele é que tem de provar a idoneidade dele. Prejulgar é um erro, e pode ser até um crime."

Na cidade, principal reduto de seu partido no Estado, o ex-governador de Pernambuco foi recebido pelo prefeito Jonas Donizette (PSB).

Ele comentou sobre o cenário no Estado, onde Marina Silva, que será sua vice, deseja que o PSB lance candidato próprio. A sigla tende, porém, a apoiar a reeleição de Geraldo Alckmin (PSDB).

A decisão em Estados onde há divergências, disse Campos, será local. "Não vamos atropelar direção de Estado nenhum, muito menos a de São Paulo."


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