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Polícia quer investigar firmas da família de ex-diretor da Petrobras

Suspeita é que Paulo Roberto Costa usou os nomes da mulher e das filhas para abrir empresas em paraísos fiscais e firmar contratos

DE BRASÍLIA

A Polícia Federal planeja fazer uma devassa nos negócios da família de Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras indiciado sob suspeita de ter participado do esquema de lavagem de dinheiro comandado por doleiros. Há suspeitas de que ele abriu empresas em nome da mulher e das duas filhas para firmar contratos.

Relatório da PF indica que Costa movimentou, numa única conta, R$ 3 milhões em quatro meses. Um terço desse montante se refere à transferência de um sócio do genro de Costa numa empresa que contratou com a Petrobras.

"Não temos o menor receio de devassa ou fiscalização nas empresas da família. Está tudo legal", afirmou à Folha o advogado de Costa, Fernando Fernandes.

A PF passou a investigar empresas e movimentação financeira do ex-diretor da Petrobras e da família dele depois que as filhas e os genros de Costa foram filmados dentro do elevador carregando documentos do escritório do ex-diretor da Petrobras.

Costa foi preso em março, três dias depois de deflagrada a Operação Lava Jato, suspeito de ocultar documentos. Parte da papelada que a PF conseguiu apreender indica, segundo investigadores, algumas pistas de como Costa planejava usar familiares.

Um dos documentos diz respeito à abertura de empresas em paraísos fiscais em nome da mulher e das filhas de Costa, Shanni e Arianna.

Um texto manuscrito, apreendido com um advogado, indica que o ex-diretor teria problemas em abrir empresas no exterior "em razão de ter ocupado cargo de indicação política na Petrobras".

Além de duas consultorias em nome do ex-diretor, a PF mira pelo menos outras seis empresas, a maioria de representação e consultoria, ligadas à família de Costa.


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