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Senador do PMDB flerta com PSDB para sucessão no Ceará

Pré-candidato ao governo, Eunício sonda rivais de Dilma e Cid

ANDRÉ UZÊDA DE FORTALEZA

Quase sem espaço no grupo do governador Cid Gomes (Pros-CE), o senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) tem ido atrás de diferentes partidos para tentar viabilizar seu nome na sucessão estadual.

Líder do PMDB no Senado, Eunício inclui na busca sondagens até ao PSDB, que faz oposição a Cid e ao PT.

O senador tenta atrair o ex-governador Tasso Jereissati (PSDB) para a vaga ao Senado de sua chapa.

O movimento é visto com bons olhos pelo presidente nacional do PSDB, o senador Aécio Neves (MG), que mira a formação de um palanque forte no Ceará para sua candidatura à Presidência --em 2010, Dilma teve mais de 2,1 milhões de votos a mais que José Serra (PSDB) no Estado.

A costura entre Eunício e Tasso deverá ter novo capítulo nesta semana, com uma reunião em Brasília.

A políticos próximos, porém, o peemedebista diz temer que a eventual aliança com o PSDB desagrade a cúpula do PT nacional.

Um objetivo do senador é não ser visto como rival pelos petistas, o que o ajudaria a neutralizar o possível apoio de Dilma ao candidato de Cid, ainda indefinido.

Como saída, ele tem mantido diálogo com siglas que são oposição ou estão insatisfeitas com Cid, mas apoiam Dilma no cenário nacional.

É o caso do PR, que tem ministérios em Brasília, mas é representado no Ceará por nomes de oposição a Cid, como Lúcio Alcântara e Roberto Pessoa, cotado para vice na chapa de Eunício. O PDT, do oposicionista Heitor Férrer, também foi procurado.

"Estamos esperando o PMDB entregar as secretarias e sair do governo Cid. Só então vamos iniciar a construção de uma candidatura de oposição", disse Pessoa.

O PMDB cearense se articula para deixar o governo Cid até 30 de abril, quando deverá entregar as duas pastas que ocupa (Meio Ambiente e Recursos Hídricos).

O PC do B e uma ala do PT também são alvos de Eunício para uma possível composição. As legendas integram a base de Cid, mas se sentem alijadas na composição de chapas para as eleições.

Os comunistas reclamam de falta de apoio para a reeleição do senador Inácio Arruda (PC do B) --vaga cobiçada também pelo deputado federal José Guimarães (PT).

"Nossa intenção é manter a base de apoio do governo Cid, mas aliança pressupõe que todos os partidos participem", diz Arruda, que confirma conversas com Eunício.

Embora minoritária, a ala do PT-CE encabeçada pela ex-prefeita de Fortaleza Luizianne Lins também negocia com o senador do PMDB.


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