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Planalto não vai insistir em data center no país

DE BRASÍLIA

Em bate-papo "surpresa" ontem na internet, a presidente Dilma Rousseff passou ao largo de temas polêmicos e anunciou o abandono de uma das principais respostas que pretendia dar ao caso de espionagem dos EUA.

Ela disse estar "superada" a necessidade de obrigar as empresas de internet a manterem no país uma infraestrutura de data center.

A guarda de dados em território nacional foi um dos principais pontos defendidos pelo governo ao longo da tramitação do Marco Civil da Internet no Legislativo, mas, após resistência das empresas, ficou fora do texto final.

A medida seria uma resposta às denúncias de espionagem dos EUA em diversos países, entre eles o Brasil.

Segundo Dilma, o país "não irá insistir em outra legislação para implantar data centers no país".

A resposta contrasta com a afirmação dada pelo ministro Paulo Bernardo (Comunicação) anteontem, quando foi sancionada a lei do Marco Civil, espécie de "Constituição" da rede. Na ocasião, Bernardo afirmou que o tema poderia ser incluído em outra proposta do Executivo.

TOCA AQUI

A conversa com os internautas ocorreu por meio da página oficial do Palácio do Planalto no Facebook, lançada em outubro passado.

A presidente respondeu a elogios e mensagens carinhosas recebidas de alguns internautas. "Amo vc Presidenta!", disse um deles. "Amo você e todos da rede", respondeu Dilma.

Uma foto foi enviada após o pedido de um usuário por um "high five" --gesto de bater a mão espalmada na mão da outra pessoa.

Dilma, no entanto, não respondeu a críticas feitas por outros usuários sobre temas alheios ao Marco Civil. "E a Petrobras, como vai?", cutucou um internauta, que ficou sem resposta. "Onde está o trem bala?", questionou outro, também ignorado, referindo-se ao megaprojeto do governo que não saiu do papel.

O bate-papo foi anunciado minutos antes no Twitter oficial de Dilma. No Facebook, a conversa foi apresentada com as hashtags "DilmaResponde" e "FacetoFaceDilma".


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